segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Capítulo 2

Três semanas depois dessa conclusão, Vítor estava em uma de suas indústrias, que estão espalhadas por todo o país. Parecia ser um dia normal. Débora tinha entrado na indústria sem ser vista com o motorista de Vítor e ficou na sala com Vítor durante muitas horas.

– O que você acha da idéia de nós irmos viajar juntos para fora do país? – perguntou Vítor

– Adorei a idéia, já faz tanto tempo que nós não ficamos sozinhos em um lugar onde não precisamos nos preocupar em sermos vistos juntos. Um lugar onde ninguém nos conheça. Quando vamos?

– Amanhã de noite. Está bem para você?

– Claro, para onde vamos?

– Vamos para um lugar lindo, mas não posso contar senão estraga a surpresa. Vou pedir para o Douglas te pegar na sua casa às cinco da tarde porque o avião sai às sete.

Eu acho bom explicar que Douglas era o motorista de Vítor e era o único que sabia do romance em segredo.

Os dois se despediram com um beijo e Débora foi pra casa para se preparar para a viagem. Pouco tempo depois, Vítor saiu da fábrica.

Quando chegou em casa, após matar a saudade de um dia inteiro separados, Vítor disse sobre a viagem para Giovana:

– Amanhã vou para a Inglaterra, hoje me telefonaram e pediram que eu fosse imediatamente até lá. Estão acontecendo alguns problemas e sou eu quem tem de resolvê-los pessoalmente.

– Mas e a festa que meus pais darão amanhã a noite? Eles ficarão indignados com a sua ausência. O que eu vou dizer a eles?

– Desculpe querida... mas são negócios importantes e não podem esperar. Eu telefono para os seus pais me desculpando e explicando o motivo da minha ausência. Apesar de ficarem aborrecidos, eles entenderão. Negócios são negócios.

– Quando você vai e quando você volta? – ela perguntou

– Eu vou amanha às cinco e volto dentro de uma semana. Mas porque esse interrogatório todo?

– Posso ir com você?

– Não!! – Vítor disse se assustando com a pergunta – Não que eu não queira que você vá, mas vai ser uma viagem de negócios e, além disso, só vão homens. E você sabe que eu tenho ciúmes – ele tentou se explicar.

– Tudo bem, então eu fico, eu acredito em você.